O arco íris brando que se faz na noite escura,
traz a abundância do ser incompleto.
E sua incompletude traz luz a um sistema que tenta se manter em meio aos ditames da vida para não sofrer.
Sempre além,
sempre aprofundar,
até que todo o lodo se transforme em águas límpidas
e correntes,
num fluxo de Amor interno que transborda externamente.
Não mais cuidar sem medida,
mas sim,
permitir-se ser cuidado para transparecer luz e isso basta.
…
A vida se faz e refaz.
E a gente aprende a entregar,
aceita ser moído,
tolhido,
polido e
aperfeiçoado.
Aperfeiçoando o peito em abertura e clareza.
Na certeza de que os dias
e o dia a dia seguem passos largos na bem-aventurança de ser quem se é!