A sensibilidade e intensidade de uma Mulher expressas em forma de Arte!
Cap. 1
Eu sou fascinada pelo Inconsciente, pelo Corpo e pela Vida, ao longo da minha jornada pessoal acumulei um banco de anotações e desenhos auto expressivos e que agora me propus a compartilhar com o público. Entre Flores e Retratos é uma biografia artística que será lançada em uma série de capítulos neste Blog.
A cada novo volume vou mostrar um pouco mais do que senti, vivi e pensei ao longo desses anos de descobertas e expressão criativa!
Alma
Tudo foi como deveria ser!
O passado e o presente se alinham!
No momento concreto, onde a alma percebe que não existem vítimas ou algozes e sim ação e consequência!
A interligação entre as vidas perde a conexão com a mente e transpõe o limite entre espaço e tempo; e as partículas da cura e do conhecimento se fundem trazendo a transição do estado de ignorância para a aceitação da alma das chagas do caminho!
E ela se abre numa sintonia incomum para as possibilidades dos próximos passos e o futuro ameaça não mais amedrontar.
E a criança sente que pode crescer porque não há mais nada a que se defender e os fantasmas se foram!
Da vida não espero nem muito nem pouco. Espero o que ela com sua sabedoria pode me dar naquele determinado momento!
Em minha vida não quero mais aquelas coisas velhas que me remontam ao passado, mas também não quero apenas coisas novas que desperdicem as alegrias das minhas lembranças.
Quero um presente caminhado passo a passo e um futuro surpreendente.
Algumas coisas parecem não ter explicação, e perpassam pelo tempo através da alma que cala a verdade por trás das coisas, através da força e da forma do absoluto e que incomensuravelmente nos conduzem ao destino.
Silenciando no tempo o que não foi, o que foi e o que será.
Nessa dança incessante através das formas do universo o tempo se cala, o amor fala e a vida se faz, jorrando beleza através da dor do sentir e do existir que se cala no vazio do Nada que é Tudo!
Flor que como for e aonde for nasce flor! Do ser floresce amor para compor a dor do sentido, que se abre como num parto da existência, que murmura luzes e bênçãos ao recém-nascido!!
No julgo da dança interna a tensão entre os opostos conflui para o equilíbrio!