Cap. 7

Alma que inicia
 
 
Aquele que cala a dor no profundo amago do seu ser,
 não sabe que no fundo está a semear
e que seu choro quando chorado trará a tenra abundância de dor que se tornaram sementes ao solo não fértil da ignorância e da avidez.
A dor está a um passo da compreensão de quem se é.
Sábios seriamos se deixássemos a dor nos atravessar sem resistência.
 
 
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No passado fica tudo aquilo que precisa ficar.
Tudo aquilo que o tempo nega como a força do vento que devasta a dor de se sentir só.
Aprender a dizer não na hora certa.
E a só deixar realmente entrar e fazer parte aquele que sabe que a vida é mais do que os jogos inconscientes de poder.
Saber amar é também saber impor limites e dizer não;
E aprender a ouvir a voz da intuição.
 
 
 
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Da semente nascerá!
O que houver de prosperar…
No silêncio da entrega a vida se faz…
Sem o medo de não ser, de ter que saber.
A cada passo,
irradia bençãos
e mensagens a fim de que o caminho se faça.
Até que descubra que tipo de semente és,
a função da semente é crescer e viver!
Apenas…
 
 
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O tempo lava e leva as coisas duradouras que deixaram marcas
e feridas na casca que encobre o Ser que se é.
E só o tempo cura toda a dor que jorra no peito daquele que se descobriu maior que as artimanhas do ego
e aprendeu a não ver-se mais como vítima dos apegos da vida
e que se acalma para aprender além do sabido.
Subir,
 caminhar.
Adelante caminhante.
 
 
 
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Ao invés de buscar uma saída apenas atravesse a porta…
da vida daquela que é…
 o Instante!
 
 
 

Fim ou início…